quarta-feira, 28 de abril de 2010

dia regional do pioneiro

Dia Regional do PioneiroValverde
Saudações escutistas,
A todos os Pioneiros e Dirigentes, que irão participar no dia Regional do Pioneiro que irádecorrer nos próximos dias 01 e 02 de Maio em Valverde.
Pedimos desculpa por algum atraso.
Aqui seguem algumas informações e ferramentas necessárias à vossa participação nesta
actividade.Passamos então a enumera:
A entrada em campo é sábado, 01 de Maio, até às 9h00 da manhã.
A ficha de inscrição tem de ser entregue até dia 28 de Abril de 2010 (quarta-feira)

Refeições:
Toda a alimentação está a cargo de cada umas das respectivas equipas,
isto é, todas as equipas devem confeccionar as suas refeições de sábado e
pequeno-almoço de domingo.
O Almoço de domingo está a cargo do agrupamento de Valverde

Cada agrupamento deve levar uma identificação do mesmo.
Por agora já vos demos alguma informação de base, para que possam trabalhar nela.
Resta-nos despedirmo-nos com uma forte canhota a todos,
A Secretaria Regional do Projecto Educativo

terça-feira, 27 de abril de 2010

25 DE ABRIL(3 E ULTIMA PARTE)









No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só a 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1.º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Manifestação do 25 de Abril de 1983 na cidade do Porto.Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de 2 anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta e perseguição politica entre as facções de esquerda e direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo ou não partilhavam da mesma visão politica que então se estabelecia para o país. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
Acabada a guerra colonial, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes.

O 25 de Abril visto mais tarde



O 25 de abril de 1974 continua a dividir a sociedade portuguesa, sobretudo nos estratos mais velhos da população que viveram os acontecimentos, nas facções extremas do espectro político e nas pessoas politicamente mais empenhadas. A análise que se segue refere-se apenas às divisões entre estes estratos sociais.
Existem actualmente dois pontos de vista dominantes na sociedade portuguesa em relação ao 25 de abril.
Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que o 25 de abril representou um grande salto no desenvolvimento politico-social do país. Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu. O PCP lamenta que a revolução não tenha ido mais longe e que muitas das conquistas da revolução se foram perdendo.
De uma forma geral, ambos os lados lamentam a forma como a descolonização foi feita, enquanto que as pessoas mais à direita lamentam as nacionalizações feitas no período imediato ao 25 de abril de 1974 que condicionaram sobremaneira o crescimento de uma economia já então fraca.


Comunicado do MFA do dia 25 de Abril de 1974 às 04:20h

Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas.
As Forças Armadas Portuguesas apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a suas casas, nas quais se devem conservar com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por qualquer acidente pessoal para o que apelamos para o bom senso dos comandos das forças militarizadas no sentido de serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo.
Não obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o espírito cívico e profissional da classe médica, esperando a sua acorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual colaboração que se deseja, sinceramente, desnecessária.


Comunicado do MFA do dia 25 de Abril de 1974 às 14:30h

Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas.
Pretendendo continuar a informar o País sobre o desenrolar dos acontecimentos históricos que se estão processando, o Movimento das Forças Armadas comunica que as operações iniciadas na madrugada de hoje se desenrolam de acordo com as previsões, encontrando-se dominados vários objectivos importantes de entre os quais de citam os seguintes:
- Comando da Legião Portuguesa
- Emissora nacional
- Rádio Clube Português
- Radiotelevisão Portuguesa
- Rádio Marconi
- Banco de Portugal
- Quartel-General da Região Militar de Lisboa
- Quartel-General da Região Militar do Porto
- Instalações do Quartel-Mestre-General
- Ministério do Exército, donde o respectivo Ministro se pôs em fuga
- Aeroporto da Portela
- Aeródromo Base n.º 1
- Manutenção Militar
- Forte de Peniche

S. Ex.ª o Almirante Américo Tomás, S. Ex.ª o Prof. Marcelo Caetano e os membros do Governo encontram-se cercados por forças do Movimento no quartel da Guarda Nacional Republicana, no Carmo, e no Regimento de Lanceiros 2 tendo já sido apresentado um ultimato para a sua rendição.
O Movimento domina a situação em todo o País e recomenda, uma vez mais, a toda a população que se mantenha calma. Renova-se, também, a indicação já difundida para encerramento imediato dos estabelecimentos comerciais, por forma a não ser forçoso decretar o recolher obrigatório.
Viva Portugal!






MUSICAS DO 25 DE ABRIL:
"E Depois do Adeus"
Canção de Paulo de Carvalho
Letrista(s) José Niza
Compositor(es) José Calvário

"E Depois do Adeus" foi a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974. Com letra de José Niza e música de José Calvário, a canção foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora. Nessa qualidade, representaria Portugal em Brighton, a 6 de Abril, no Festival Eurovisão da Canção 1974, terminando em último lugar, com apenas 3 pontos, ex aequo com as canções da Alemanha, Suíça e Noruega.

A questão das duas senhas do 25 de Abril
Com a transmissão de "E Depois do Adeus", pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O efectivo sinal de saída dos quartéis, posterior a este, seria a emissão, pela Rádio Renascença, de "Grândola, Vila Morena" de Zeca Afonso.
A razão da escolha de "E Depois do Adeus" é clara: não tendo conteúdo político e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efectivas para a sua realização. A posterior radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política de um autor proscrito daria a certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era mesmo para arrancar.

O tema
Embora o título, em retrospectiva, pareça remeter para o adeus ao regime do Estado Novo, a canção em si é uma balada sem conteúdo político (ao contrário da vencedora do ano anterior). Nela, Paulo de Carvalho põe-se no papel de um homem que se vê perante o fim de um relacionamento amoroso. Ele diz à pessoa amada e compara-a a "uma flor que desfolhei", implicando que a relação foi de curta duração. Ele também se refere ao amor, cantando que "é ganhar ou perder

E Depois do Adeus

1.
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
2.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
3.
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
4.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

5.
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós.

A 2ª senha, para continuação do golpe foi dada pela canção Grândola, Vila Morena, de José Afonso, gravada por Leite de Vasconcelos e posta no ar por Manuel Tomás, no programa Limite da Rádio Renascença, à meia-noite e vinte, sendo antecedida pela leitura da sua primeira quadra.
Grândola, Vila Morena foi composta como homenagem à "Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense", onde no dia 17 de Maio de 1964, «Zeca» Afonso actuou.
Depois, fez-se a leitura de poemas da autoria de Carlos Albino, jornalista do República e colaborador naquele programa, que, a pedido de Álvaro Guerra e do comandante Almada Contreiras, tinha ficado incumbido de enviar senhas para sincronizar o golpe do MFA.
Grândola, Vila Morena

1.
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
2.
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

3.
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

4.
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

5.
À sombra d’uma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

6.
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

segunda-feira, 26 de abril de 2010

o 25 de abril (2 parte)

<

Movimentações militares durante a Revolução

No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas, que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso
, pelo programa Limite, da Rádio Renascença,,[4][5] que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sediadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil. A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

Cravo



O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Logo ao amanhecer o povo começou a juntar-se nas ruas, juntamente com os soldados revoltosos. Entretanto, uma florista, que levava cravos para um hotel, terá dado um cravo a um soldado, que o colocou no cano da espingarda. Outros o imitaram, enfiando cravos vermelhos nos canos das suas armas.
pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos de Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sediadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil. A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.

domingo, 25 de abril de 2010

25 de abril (1parte)


Revolução dos Cravos:

25 de Abril Sempre

Localização: Portugal
Data: 25 de Abril de 1974


Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de Estado militar que derrubou, sem derramamento de sangue e sem grande resistência das forças leais ao governo, o regime ditatorial herdado de Oliveira Salazar e aos acontecimentos históricos, políticos e sociais que se lhe seguiram, até à aprovação da Constituição Portuguesa, em Abril de 1976.
O regime que vigorava em Portugal desde 1933 cedia, de um dia para o outro, à revolta das forças armadas, lideradas por jovens oficiais. O levantamento, usualmente conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 por oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colónia. Os oficiais de baixa patente, os oficiais milicianos. estudantes recrutados, muitos deles universitários, vendo suas carreiras interrompidas, cedo aderiam.
É consensual ter trazido essa revolução, conduzida por esses jovens, a liberdade ao povo português, oprimido durante décadas
Denomina-se "Dia da Liberdade" o feriado nacional instituído em Portugal para comemorar a revolução iniciada no dia 25 de Abril de 1974.

Mas vamos começar, por entender o porque desta revolução:

Antecedentes :
Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi instaurada em Portugal uma ditadura militar, que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona, em 1928. No mandato presidencial de Carmona, no que então se designou por "Ditadura Nacional", foi elaborada a Constituição de 1933, instituindo um novo regime autoritário de inspiração fascista, auto-denominando-se Estado Novo. Oliveira Salazar passou a controlar o país através do partido único designado "União Nacional", não mais abandonando o poder até 1968, quando este lhe foi retirado por incapacidade, na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcelo Caetano, que dirigiu o país até ser deposto no 25 de Abril de 1974. A chamada Primavera Marcelista seria sinónimo de ditadura branda.
Sob o governo do Estado Novo, Portugal foi sempre considerado um país governado por uma ditadura, quer pela oposição, quer pelos observadores estrangeiros quer mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Formalmente, existiam eleições, consideradas fraudulentas pela oposição, desrespeitadas pelo dever de imparcialidade.
O Estado Novo tinha a sua polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado), versão renovada da ex-PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde reconvertida na DGS (Direcção-Geral de Segurança), que continuaria perseguindo os opositores do regime. Na visão histórica dos ideólogos do regime, o país teria de manter uma política de defesa das colónias, de manutenção do "Ultramar", numa época em que alguns países europeus iniciavam os seus processos de descolonização progressiva. Apesar de séria contestação nos fóruns mundiais, como na ONU, Portugal manteve a sua política de força, endurecendo-a a partir do início dos anos 1960, face ao alastramento dos ataques independentistas em Angola, na Guiné e em Moçambique.
Economicamente, o regime manteve uma política de condicionamento industrial que protegia certos monopólios e certos grupos industriais e financeiros (a acusação de plutocracia é frequente). O país permaneceu pobre até à década de 1960, sendo consequência disso um significativo acréscimo da emigração. É nesta década, contudo, que se notam sinais de desenvolvimento económico.


A GUERRA COLUNIAL:
Portugal mantinha laços fortes e duradouros com as suas colónias africanas, quer como mercado para os produtos manufaturados portugueses quer como produtoras de matérias primas para a indústria portuguesa. Muitos portugueses viam a existência de um império colonial como necessária para o país ter poder e influência contínuos. Mas o peso da guerra, o contexto político e os interesses estratégicos de certas potências estrangeiras inviabilizariam essa ideia.
Apesar das constantes objecções em fóruns nacionais, como a ONU, Portugal mantinha as colónias, dizendo considerá-las parte integral de Portugal e defendendo-as militarmente. O problema surge com a ocupação unilateral e forçada dos enclaves portugueses de Goa, Damão e Diu, em 1961.

Em quase todas as colónias portuguesas africanas – Moçambique, Angola, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde – surgiam entretanto movimentos independentistas, que acabariam por se manifestar sob a forma de guerrilhas armadas. Estas guerrilhas não foram facilmente contidas, conseguido controlar uma parte importante do território, apesar da presença de um grande número de tropas portuguesas que, mais tarde, seriam em parte significativa recrutadas nas próprias colónias.

Os vários conflitos forçavam Salazar e o seu sucessor Caetano a gastar uma grande parte do orçamento de Estado na administração colonial e nas despesas militares. A administração das colónias custava a Portugal um pesado aumento percentual anual no seu orçamento e tal contribuiu para o empobrecimento da economia portuguesa: o dinheiro era desviado de investimentos infra-estruturais na metrópole. Até 1960 o país continuou relativamente frágil em termos económicos, o que aumentou a emigração para países em rápido crescimento e de escassa mão-de-obra da Europa Ocidental, como França ou Alemanha. O processo iniciava-se no fim da Segunda Guerra Mundial

Cenaculo regional


Realiza-se nos dias 24 e 25 de abril, o cenaculo regional da guarda.
Para quem não sabe o que é o cenaculo vou explicar:

O Cenáculo Regional/Núcleo é um Fórum de Caminheiros/Companheiros que vem no seguimento do Cenáculo Nacional. É um espaço informal de debate e construção, para os jovens adultos da IVª Secção, sobre temas com interesse para o crescimento de um melhor e mais actual Caminheirismo/Companheirismo, apresentando-se como uma ferramenta para a IVª Secção Regional/Núcleo.

Quais as suas funções?
O Cenáculo Regional/Núcleo tem uma função consultiva e os assuntos tratados devem ser definidos por iniciativa dos participantes e da equipa organizadora, mas, em grande medida, estes devem ter em atenção as solicitações ou recomendações feitas pelo Departamento da IVª da Junta Regional/Núcleo e pelo Departamento/Secretaria Pedagógico Regional/Núcleo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

escuterios obrigado0s a apresentar registo criminal



12 mil chefes escutistas terão de provar até final do mês que têm registo criminal limpo para trabalharem com crianças


Os 12 mil escuteiros- chefes portugueses estão obrigados a ter um cadastro limpo para continuar a liderar os seus grupos. Ou seja: na ficha criminal destes voluntários não pode estar registado nenhum crime contra crianças: seja violação, coacção sexual, abuso sexual, lenocínio ou maus tratos. Esta semana, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) enviou uma circular para todas as delegações regionais de forma a que, até dia 30, os escuteiros-chefes - 12 mil no universo dos 70 mil escuteiros existentes no País- apresentem o registo criminal limpo para poderem continuar a sua actividade.

O princípio está na lei publicada em Setembro de 2009, que obriga a que as entidades recrutadoras de actividades, remuneradas ou não remuneradas, com contacto regular com menores peçam um certificado de registo criminal. E só depois de verificarem que esse cadastro está limpo é que poderão ser contratados.

Na prática, a lei afecta todas as actividades em que haja contacto com crianças, como escuteiros, mas também colónias de férias e instituições sociais. Quanto aos professores, já entregavam o registo criminal no início da carreira (ver texto secundário). "A lei foi feita a pensar em institutos de apoio a crianças e não tanto para os casos dos professores", explica ao DN Ricardo Rodrigues, deputado do PS, que esteve nas negociações da lei na última legislatura. "E esta lei não tem efeitos retroactivos, por isso é obrigatório apenas para as contratações a partir de Setembro."

Apesar disso, Carlos Alberto Pereira, chefe nacional do CNE, adiantou ao DN que pediu a todos os escuteiros que supervisionam as actividades dos mais novos esse certificado: "Os que já estavam contratados e os que vão estar, de forma a dar o exemplo", explicou. "Isto porque a lei não é suficientemente explícita", concluiu.

Luís Villas-Boas, do Refúgio Aboim Ascensão, instituição de acolhimento de crianças, também assumiu que essa prerrogativa já é prática da casa. "Pedimos a todos os funcionários que aqui estão - 97 mulheres e cinco homens - para apresentarem o seu registo criminal desde que essa lei começou a ser discutida, há um ano."

A lei aprovada em 2009 é clara: "No recrutamento para profissões, empregos, funções ou actividades, públicas ou privadas, ainda que não remuneradas, cujo exercício envolva contacto regular com menores, a entidade recrutadora está obrigada a pedir ao candidato a apresentação de certificado de registo criminal". Sendo que o regime é extensível para aferição dos pais candidatos à adopção.

No caso dos escuteiros, o CNE garante que cada chefe de agrupamento recebe a informação num envelope fechado e esta será tratada na maior das confidencialidades.

Um dos casos que suscitaram esta discussão na altura ocorreu em 2003, quando o director e 13 monitores da colónia de férias da Associação de Coordenação e Apoio Juvenil , em Brunheiras, Vila Nova de Milfontes, foram acusados de abusos sexuais. As vítimas teriam sido 23 menores dependentes, com idades dos 13 aos 17 anos, que passaram férias na colónia.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

datas importantes no escutismo




1907 – Robert Baden-Powell organiza o campo experimental da ilha de Brownsea (Reino Unido), de 1 a 9 de Agosto

1908 – Publicada a obra “Scouting for Boys”, de Baden-Powell

1911 – Escutismo introduzido em Macau

1912 – Formam-se em Lisboa os primeiros grupos de Escoteiros portugueses

1920 – 1º Jamboree Mundial, em Olympia, Londres, reune 8 000 participantes, com Baden-Powell aclamado como chefe mundial. A primeira Conferência Internacional reúne organizações de Escuteiros de 33 países

1921 – Começa a ser publicada a revista “Jamboree”, depois denominada “World Scouting” (desde 1955), actualmente “World Scouting News)

1922 – Ultrapassada a marca de 1 milhão de escuteiros

1924 – 2º Jamboree Mundial, na Dinamarca, com cerca de 4 500 participantes

1929 – 3º Jamboree Mundial, em Birkenhead, Inglaterra, reunindo 50 000 escuteiros

1933 – 4º Jamboree Mundial, na Hungria, com mais de 25 000 participantes

1935 – Criação do prémio “Lobo de Bronze”, atribuído em reconhecimento de serviços excepcionais em prol do Movimento Escutista; o primeiro prémio foi atribuído a Baden-Powell; até hoje, foram distinguidos com este prémio apenas cerca de 300 Escuteiros.

1937 – 5º Jamboree Mundial, na Holanda, com quase 30 000 participantes

1947 – 6º Jamboree Mundial, em Moisson, França, reúne quase 25 000 escuteiros

1950 – Ultrapassado o número de 5 milhões de escuteiros, originários de 50 países

1951 – 7º Jamboree Mundial, na Áustria, com cerca de 13 000 participantes

1955 – 8º Jamboree Mundial, em Niagara-on-the-Lake, no Canadá, reúne cerca de 11 000 participantes

1957 – 9º Jamboree Mundial, celebrando o cinquentenário do Escutismo, em Birmingham, Inglaterra, com cerca de 30 000 participantes, de mais de 50 países

1959 – 10º Jamboree Mundial, nas Filipinas, com 12 000 participantes

1961 – 18ª Conferência Mundial, em Lisboa, com 50 organizações nacionais de Escutistas

1963 – 11º Jamboree Mundial, em Maratona, Grécia, com 14 000 participantes

1967 – 12º Jamboree Mundial, nos EUA, reunindo 12 000 escuteiros, de cerca de 70 países

1969 – Atingido o número de 12 milhões de escuteiros

1971 – 13º Jamboree Mundial, no Japão, com quase 24 000 participantes. O número de países com organizações nacionais de escuteiros atinge os 100

1975 – 14º Jamboree Mundial, em Lillehammer, Noruega, com mais de 17 000 participantes, de mais de 80 países

1983 – 15º Jamboree Mundial, em Calgary, Alberta, Canadá, com cerca de 15 000 participantes

1987 – 120 países com organizações nacionais de Escutistas

1988 – 16º Jamboree Mundial, em Nova Gales do Sul, Austrália, com mais de 13 000 Escuteiros, de cerca de 80 países

1990 – 130 Países com organizações nacionais de Escuteiros

1991 – 17º Jamboree Mundial, na Coreia do Sul, com 20 000 participantes, provenientes de 135 países

1995 – 18º Jamboree Mundial, na Holanda, com cerca de 29 000 participantes, de cerca de 165 países e territórios

1996 – A Organização Mundial agrega 140 países membros

1997 – 1º Jamboree na Internet, comemorando os 90 anos de Escutismo

1998 – 19º Jamboree Mundial, no Chile

1999 – Atingido o número de 150 países membros da Organização Mundial

2002 – 20º Jamboree Mundial, na Tailândia, com 24 000 participantes de cerca de 150 países e territórios

2007 – 21º Jamboree Mundial, em Inglaterra, celebrando o centenário do Escutismo

quarta-feira, 14 de abril de 2010

escutismo com humor

A Lei de Murphy nos acampamentos



01. A distância até um determinado ponto permanece constante à medida que se aproxima o pôr do sol.

02. A quantidade de mosquitos num determinado ponto é inversamente proporcional à quantidade de repelente que temos.

03. A quantidade de casos de diarreia aumenta quanto mais tempo demoramos para fazer a latrina.

04. A temperatura ambiente é sempre inversamente proporcional à quantidade de agasalhos que trazemos.

05. A quantidade de estacas que temos é sempre igual a N-1, onde N é o número necessário para segurar a tenda.

06. A botija de gás está sempre cheia quando pegamos nela na sede, e misteriosamente vazia quando chegamos ao acampamento.

07. Os fósforos têm a misteriosa capacidade de se molharem sem estar próximos da água.

08. Chove sempre do lado da tenda onde dormes.

09. Durante a inspecção, é sempre do teu lado que são encontrados restos de bolachas, mesmo que detestes bolachas.

10. O papel higiénico acaba sempre quando decides que é hora de ir à latrina.

11. Sentes vontade de tomar um duche cinco minutos após iniciares qualquer caminhada.

12. Numa noite chuvosa, o pata-tenra da tua patrulha têm um ataque de asma, logo depois de correres o fecho do teu saco-cama.

13. Nas caminhadas, todos os galhos de arbustos estão sempre à altura do teu rosto ou abaixo do teu cinto.

14. O peso da tua mochila não permanece constante durante a caminhada.

15. Toda a comida adquire um gosto estranho e uniforme. Sem falar na textura...

16. Geralmente, a roupa à prova de água ou equipamento, não é!.

17. A diarreia aumenta absurdamente quanto menos latrinas ou arbustos encontrares pelo caminho.

18. Geralmente só encontras patrulhas do sexo oposto mal acabas de sair da latrina, depois de um violento ataque de diarreia que te deixou verde...

19. O sol põe-se três vezes mais rápido que o normal quando estás a montar o campo...

20. O sol põe-se três vezes mais rápido do que o normal quando tu ainda não preparaste nada para comer...

21. Se trabalhas, acrescenta sempre um dia extra ao teu pedido de férias para um acampamento, porque, quando regressas, estás tão estourado que é impossível pensar em qualquer outra coisa senão a cama, sopa e vitaminas...

22. Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.

23. Só sabe a profundidade da poça quem cai nela.

24. Quanto mais cuidadosamente planeares um acampamento, maior será a tua confusão mental quando algo der para o torto.

25. Não importa para onde é a tua caminhada; é sempre encosta acima e contra o vento.

26. Toda a partícula que voa encontra sempre um olho.

27. Sorri! Amanhã será pior.

28. Os Lobitos são incríveis. Em geral, eles repetem palavra por palavra aquilo que tu não deverias ter dito.

29. Numa encosta, tu nunca desces.

30. Tu tens a certeza que é um mau dia quando: o sol nasce no oeste; tu sais da tenda e os teus sapatos estão molhados; o passarinho cantando lá fora é um abutre.

31. Na tenda, quem ronca é sempre o primeiro a adormecer.

32. Mais vale um pássaro na mão do que um voando sobre a tua cabeça.

33. O material do acampamento é danificado na proporção directa do seu valor.

34. Se consegues manter a cabeça fria enquanto à tua volta todos perdem a deles, provavelmente é porque tu não entendes a gravidade da situação.

35. Os primeiros 90% da montagem de um acampamento demoram 90% do tempo para a sua execução. Os restantes 10% demoram outros 90%.

36. Se um acampamento parece que está a correr bem, é óbvio que tu te esqueceste de algo.

37. Um uniforme limpo atrai sempre o molho mais delicioso.

38. As hipóteses de te esqueceres de algo é sempre directamente proporcional ao... ao ... hum?...

39. A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo, é proporcional à tua fome somada à quantidade disponível para a tua patrulha.

40. Se perceberes que há quatro maneiras de uma coisa dar errado, e conseguires evitar essas quatro, uma quinta maneira surgirá do nada.

41. Sempre que decides fazer algo, há sempre outra coisa para fazer antes.

42. A natureza está sempre a favor da falha.

43. Durante uma caminhada, há sempre uma pedrinha procurando abrigo dentro da tua bota.

44. A probabilidade de te esqueceres do impermeável é directamente proporcional à probabilidade de chover inesperadamente.

45. Se o arroz do almoço não queimou no fundo da panela, não batas palmas! O jantar será cozinhado sem sal.

46. A robustez das amarrações de uma mesa é inversamente proporcional ao peso de quem nela se irá sentar.

47. Uma vez aberta a cantina da patrulha, a única maneira de voltar a guardar tudo é arranjar uma panela maior.

48. A maneira mais rápida de encontrares uma estaca perdida à volta da tenda, é começares a procurar outra coisa qualquer.

49. Quanto mais pequeno é o objecto que deixaste cair no mato de noite, menor é a carga das pilhas da tua lanterna.

50. Para que possas lavar a panela, terás de sujar o esfregão e o alguidar.

51. Quando um chefe que muito admiras e respeitas, parecer estar a pensar profundamente, é provável que esteja apenas a pensar no almoço.

52. Num acampamento há quatro tipos de pessoas: as que se sentam e não fazem nada; as que falam em ficar sentadas sem fazer nada; as que fazem coisas; e as que falam de fazer coisas.

53. Se houver uma tarefa difícil para desempenhar, entrega-a ao mais preguiçoso: ele descobrirá a maneira mais fácil de a desempenhar.

54. Para avaliar o tempo que demora a preparar uma refeição para a patrulha, aponta primeiro o tempo que prevês que demora, multiplica por dois, e soma finalmente metade do tempo previsto. A refeição que pensas que demora 40 minutos a preparar, demora na realidade 100 minutos.

55. Quanto mais antecipadamente comprares os frangos, mais calor estará.

56. A qualidade e robustez de uma construção é directamente proporcional ao tempo que te sobra para a acabares.

57. Dentro do saco de uma tenda há sempre pelo menos um objecto que não lhe pertence.

58. Uma tenda com N peças que seja levada para um acampamento, regressará sempre com N-X Y peças, sendo X e Y sempre superiores a uma unidade, e representando respectivamente peças que lhe pertencem e peças que não lhe pertencem.

59. Se uma espia de sisal tem uma ponta, então tem sempre outra ponta.

60. Uma panela só tomba quando está cheia de comida.

61. Roubar ideias à patrulha do lado, chama-se plágio; roubar a todas as patrulhas, chama-se pesquisa.

62. Numa mensagem codificada, se não fores capaz de descodificar uma das palavras, não te preocupes: a mensagem fará todo o sentido sem essa palavra.

63. Uma panela quente tem exactamente o mesmo aspecto que uma panela fria.

64. Se uma carta topográfica tiver manchas que o tornem ilegível, será precisamente nos locais onde mais precisas.

65. Uma espia de sisal terá sempre um palmo a menos ou cinco palmos a mais que o comprimento necessário.

66. A densidade da mata que tens de atravessar fora de trilhos é tão maior quanto o comprimento da colchonete que levas amarrada no cimo da mochila.

67. Ao chegar ao local do acampamento, o sítio onde pousas a mochila nunca fica agradavelmente perto de onde vai ser montada a tenda.

68. O frasco de cacau em pó é sempre maior do que as necessidades para o acampamento.

69. A probabilidade de o fecho da tenda se estragar é tanto maior quantos mais insectos rastejantes e outros animais houver por perto.

70. O número de fósforos que gastarás para acender uma fogueira é directamente proporcional ao número de pessoas que te estão a observar.

71. Quanto menos pessoas conheceres no Fogo de Conselho, maior é a probabilidade de seres nomeado voluntário para participar numa peça que envolve líquidos.

72. Num acampamento, basta tomar banho para perder peso.

73. Independentemente do lado para onde sobra o vento, o fumo da fogueira vai sempre para o teu lado.

74. As jarreteiras são seres solitários.

75. Errar é humano; deitar as culpas a outro elemento da patrulha, é ainda mais humano.

76. Depois da apresentação de uma peça cómica no Fogo de Conselho, o último a rir provavelmente não percebeu a piada.

77. Um escuteiro sem telemóvel é como um peixe sem bicicleta.

78. Quando é preciso, o canivete é sempre o objecto mais difícil de encontrar.

79. Todos os trilhos de montanha têm mais trajectos a subir do que a descer ou a direito.

80. A informação mais importante de qualquer carta topográfica está sempre na dobra; e esta está rasgada.

81. Quando o telemóvel estiver prestes a desempenhar um papel útil numa situação de emergência, das três uma: ou não tem rede; ou não tem bateria; ou foi confiscado pelo chefe.

82. A tua mochila é sempre mais pesada que qualquer outra na patrulha.

83. Numa encruzilhada, o caminho a seguir está sempre na direcção que sobe.

84. A possibilidade de nos perdermos é directamente proporcional ao número de vezes que a pessoa a quem se pediu indicações disse "não tem nada que enganar".

85. Quando te perguntam por um artigo da Lei do Escuta, é sempre aquele que não te lembras.

86. Quando a necessidade aperta, qualquer objecto que esteja por perto pode ser transformado num martelo.

87. Os papelinhos de embrulhar rebuçados e pastilhas foram treinados para ninjas: ora estão escondidos, ora aparecem de repente enquanto se faz a inspecção ao campo.

88. O tecido impermeável não o é. Embora seja 100% eficiente em não deixar passar a transpiração.

89. A temperatura do ar é directamente proporcional à quantidade de roupa que levas para o acampamento.

90. Num raide: o que desce, sobe; o que é plano, também subirá; o que sobe, descerá para depois voltar a subir.

91. No final de um acampamento, os restos de bolachas, biscoitos e chocolate acumulados em filas entre os sacos-cama darão para fazer uma refeição para toda a patrulha.

92. A pedrinha dentro da bota desloca-se sempre para a zona de maior pressão, onde provocará maior dor.

93. Há sempre uma pedra escondida debaixo de terra no sítio exacto onde tens de espetar uma estaca.

94. Para os escuteiros acampados, "hora do silêncio" é o sinal para começar a festa.

95. O Chefe que não aparece na reunião de planeamento é automaticamente voluntário para assumir aquela actividade que mais ninguém assumiu.

96. O tamanho do corte é sempre maior que o maior dos pensos rápidos na mala de primeiros socorros.

97. A força do vento (e chuva) é inversamente proporcional ao número de braços em esforço na montagem da tenda.

98. Quando mais necessária for uma fogueira, mais difícil será acendê-la.

99. Quando te afastas da fogueira por causa do fumo, a tal ponto que deixas de sentir o seu calor e a sua luz, o fumo começará subitamente a subir na vertical.

100. Se conseguires dar um nó com uma cenoura, é porque ela já não está fresca.

sábado, 10 de abril de 2010

http://www.youtube.com/watch?v=aHsh13HQguE

terça-feira, 6 de abril de 2010

1-aniversario da fanfarra


No passado dia 3 de Abril, a fanfarra comemorou, o seu primeiro aniversário, que também concidiu com o dia da freguesia.
Desde já quero dar os parabens a todos os elementos da fanfarra( eu incluído)

domingo, 4 de abril de 2010

ABRIL


O mês começa com risada e brincadeira, mentirinhas inofensivas e pequenas partidas que não magoem niguem -O dia das mentira (1).
O domingo de pascoa (3) celebra-se com a habitual solenidade e alegria, comendo-se as amêndoas doces de todas as formas e feitas e os saborosos ovos da pascoa.
Também foi neste mês que se celebra o dia da liberdade (25), mas conhecida pela revolução dos cravos.
Já agora aproveita bem as férias da pascoa ; para descansar, brincar , sem nunca te descuidares dos deveres escolares